A Deutsche Welle é gigante. Faz sentido já que alberga 30 línguas e respectivas redacções de rádio. A DW de TV está sediada em Berlim.
Até agora contei 7 casas (Haus), cada uma talvez com a área da RTP e com um total de sensivelmente 7 andares (3 deles são abaixo do rés do chão). Depois do primeiro dia, não dei com a saída e perdi-me. Bonito.
Os tugas estão na Haus 2, piso 3, e os estúdios (todos, se não estou em erro) são na Haus 4. É preciso descer ao piso 0, atravessar pela rua para a Haus 4, virar à direita, subir umas escadas, andar por uma pontezinha de metal e passar uma porta para que, à direita, se dê com os estúdios. Foi só na 6a que lá fui. Ver para crer que estava no sítio certo: numa rádio. Se me dissessem que estava numa repartição de finanças, acreditava.
Não existe redacção como a conhecemos. Existem gabinetes com as portas fechadas e com duas secretárias grandes para dois jornalistas. É tudo silencioso e demasiado sossegado para uma rádio. Ninguém corre com papéis na mão. Ninguém diz -alhadas, nem sequer fala mais alto. Não se ouvem emissões, não se sabe o que se está a passar em tempo real na emissão até porque as emissões em português são em onda curta para África.
O almoço da malta está marcado para começar entre as 12h e 12h05. Não sei o que acontece a quem almoça mais tarde. Suponho que, naturalmente, tudo corra bem. Mas eu cá não arrisco e vou logo na primeira leva!!
A gastronomia não é deliciosa por aí além. É tudo com molhos daqueles de pacote que acabam por dar o mesmo paladar aos 300 pratos que a enorme cantina oferece. É pena, parece que não confiam nos temperos au natural.
O dinheiro não é transaccionado. Serve apenas para carregar os cartões que todos têm de ter. Funciona como um cartão de crédito que é carregado e que, assim que encostado às máquinas, nos sítios assinalados, desconta o valor do produtos.
Cartões que servem também para registar entradas e saídas da cantina e DW.
Fotos para breve.
